sábado, 28 de junho de 2008

Arrefecer

Já não chove mais aqui.
As coisas não são belas como antes
E o sentimento não quer mais sentir
A vida já não é mais como antes
Até mesmo a folha não quer mais cair
Tudo congelou no exato instante do seu adeus

Já não dá mais pra sorrir
Desconheço a graça e o encanto
E o som dos pássaros daqui
não alcança meus ouvidos
que só ouvem pranto

Já não dá mais pra fingir...
Não mais

Junto pedaços, reencontro forças
Retomo passos, mesmo em linhas tortas
O peito exposto, combalido, esboça um recomeço
Será um novo tempo em passos lentos
que vêm por si só
A velha luta pra esquecer de tudo e continuar
Extrair de cada bom momento
a força pra se superar
Transformar o que foi dor em paz

Não devia ser assim como é
O amor vai virar inimigo da fé
E vai acabar se unindo à razão
e não seremos mais dotados de emoção
Não mais.

2 comentários:

Lui disse...

Quando compus esta música, morava no litoral norte de Sampa, a região com um dos maiores índices pluviométricos do país (parece que só perde para a floresta amazônica).
Chovia, incessantemente, há 15 dias. Por isto é que ela começa com um "já não chove mais aqui".
A letra é pueril mas os arranjos deram corpo e validade. Há um violão bem folk fazendo cama e um ciello que, embora simples, garantiu personalidade.

Adlianny disse...

Essa música mexe comigo de um jeito diferente.Me inquieta,me sinto mal quando ouço,fiquei intrigada com isso e passei horas ouvindo e repetindo várias vezes,até descobrir o que tava acontecendo.
Nem sei bem ainda se é isso,mas encontrei aqui a resposta pra minha indignação:


Já não dá mais pra fingir...
Não mais.Não vou explicar o pq,pq acho que nem sei,talvez vc saiba Lui uhauahuahau

Bjoooooo